Pai arrisca a vida em briga com assaltantes para evitar que roubassem remédio de seu filho.
"por ele, faço de tudo", afirmou.
O mecânico Adex George Alves, de São Carlos (SP), entrou em uma perigosa luta corporal com ladrões que vieram levar seu carro na última quinta-feira (sete) com objetivo de evitar que os Assaltantes entrassem em sua casa, onde estava sua mulher e seus dois filhos. Além disso ele afirma que objetivava evitar que os bandidos levassem oi remédios de seu filho que estavam dentro do veículo.
Por eles eu faço de tudo, família, filho é tudo. Eu não me arrependo, eu brigaria com uma boiada por eles”, disse ele.
Mesmo com muitos hematomas por todo corpo e rosto e sentindo muitas dores, o mecânico afirma não se arrepender de ter enfrentado os criminosos. Afinal, dentro do porta luvas do veículo, haviam medicamentos que custavam muito caro e que são de suma importância para a sobrevivência do seu filho.
“Reagi porque tinha a medicação do meu menino dentro e ele não pode ficar sem. E a gente luta para ter uma coisa melhor, tudo o que eu faço é por ele, para dar certo conforto e vem certas pessoas tirar da gente”, explicou ele.
O crime ocorreu na parte da manhã, quando ele abriu a porta de sua casa para colocar o lixo pra fora.
“Para ajudar os lixeiros para eles não ficarem catando sacolinha por sacolinha, eu amarro uma nota outra e nisso que eu estava amarrando, os dois rapazes subiram, passaram por mim e eles voltaram e me pegaram pelas costas, me mandaram deitar no chão, eles queriam a chave do carro.”contou ele.
“Eles queriam entrar em casa e eles queriam pegar a minha família aqui dentro e eu pensei: ‘minha família não’.” Completou ao explicar o exato momento em que decidiu reagir.
Infelizmente, mesmo com todos os esforços o carro, que havia sido comprado a apenas um mês antes com o objetivo de dar conforto a família foi furtado.
Contudo, Adex conseguiu recuperar uma parte do medicamento em uma casa onde o veículo estava sendo desmontado, que é feito à base de Canabidiol. Esse tipo de remédio, é usado nesse caso para controlar as crises convulsivas de seu filho, João Vítor, de 11 anos, que é portador de uma síndrome chamada síndrome de gravetos